junho 22, 2010


está tudo limitado. estou numa fase em que apenas o que diz entre os parêntesis faz sentido.
todas as recordações, deixei que o mar as levasse. os pensamentos ficaram ao critério de uma leve brisa que me sacudiu os cabelos. a saudade? essa ninguém a tira de um pequeno músculo ao qual chamam de coração, dizendo que a sua cura é o tempo. mas, a brisa voltou, e a onda não foi forte o suficiente para levar de mim o sentimento que ainda suporto. estou a sonhar, quero voar mais alto. não quero saber da queda, porque afinal se não for agora é depois, isso é inevitável. flutuo, oiço os gritos no meu pensamento e quero ser eu a conseguir tirar tudo aquilo da minha cabeça. o que é isto que ainda consigo ver? eu sinto, mas não percebo!
vou subir mais e mais, e continuo a não me importar com a queda. quem disse que a vida é uma fachada? alguém que não consegue perceber que das coisas menos boas, há sempre algo que é para o nosso próprio bem. sei que estou cansada, mas não vou parar.

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